O meio-campista Marcos Antônio, que será confirmado como novo reforço do São Paulo nos próximos dias, desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na tarde deste domingo. Jogador do Lazio, da Itália, ele chega para um ano de empréstimo.

Como toda a diretoria tricolor está em Brasília para o duelo contra o Juventude, pelo Brasileirão, o jogador de 24 anos só assinará contrato na segunda-feira, quando estará no CT da Barra Funda pela primeira vez.

Marcos Antônio estava emprestado ao PAOK, da Grécia, e chega para substituir Alisson, que fraturou o tornozelo direito na última quarta-feira e precisou passar por cirurgia.

Cria do Athletico, o jogador fez mais sucesso na Europa do que no Brasil.

Deixou cedo Curitiba e só se profissionalizou no Estoril Praia, de Portugal, em 2018. Depois, passou por Shakhtar Donetsk , da Ucrânia, Lazio, da Itália, e PAOK, da Grécia. Suas melhores temporadas foram em solo ucraniano, antes de se transferir para seu atual clube.


Em Donetsk, Marcos Antônio ficou de 2018 a 2023.


Foram 102 partidas, oito gols marcados e cinco assistências. Os bons números levaram o meio-campista brasileiro à Lazio. Na Itália, porém, ele não conseguiu se firmar. Em sua primeira temporada, foram só 22 jogos, um gol e um passe decisivo, até o empréstimo ao PAOK.

Em 2023/2024, temporada que terminou no último mês na Europa, Marcos Antônio entrou em campo 17 vezes e fez três gols.

Como joga


Em recente entrevista ao ge, o treinador do time sub-20 do Atlético-MG, Guilherme Dalla Déa, que treinou Marcos Antônio (como técnico e auxiliar, respectivamente) em títulos sul-americano pelas seleções sub-15 e 17, definiu como joga Marcos Antônio.

– O Bahia é um atleta muito dinâmico, que entendia muito da questão tática, de espaço. Ele sempre foi um 5 e um 8 no Athletico-PR. E se encaixou muito bem na ideia que o Amadeu tinha no Sul-Americano de 2017. Já estando no sub-17, ele foi muito bem.

– Bahia (como é conhecido Marcos Antônio) sempre foi um jogador box-to-box, andava muito para frente, com a perna rápida demais, apesar de ele não ter aquele biótipo tão avantajado. Mas ele supria através da dedicação e da característica de se entregar muito para a equipe. Jogador muito técnico e muito inteligente para o espaço. Ele é um controlador do jogo, acelera e dá timing para o jogo. Isso nos chamava muita atenção na seleção brasileira – disse Guilherme.